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Meu nome é Roberto Salvo

Sou poeta e escritor apaixonado por transmitir emoções e reflexões através das palavras. Este blog é meu refúgio de expressão, onde compartilho insights únicos e interpretações do cotidiano.

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A Vingança dos Maridos: A Trama da Tampa da Privada.

  • salvorepresentacao
  • 5 de fev.
  • 2 min de leitura

Roberto Salvo

Alguns dias passados li um artigo que descrevia o que as esposas na idade média faziam para que os maridos não saíssem do trabalho e fossem para as Tabernas beber cerveja.

Na Idade Média, as esposas eram mestres da estratégia. Enquanto os maridos partiam para suas labutas diárias, seja na ferraria, na tanoaria, na carpintaria ou nos campos, elas tinham um plano secreto para garantir que, ao final do dia, os homens voltassem direto para casa, sem desviar para a taberna. O método? Um café da manhã especial, temperado com uma pitadinha de veneno. Sim, uma dose tão pequena que não matava, mas deixava o pobre coitado com uma indisposição tão grande que ele mal conseguia pensar em cerveja.  

Ao chegar em casa, pálido e queixoso, o marido era recebido por sua dedicada esposa, que, com um ar de preocupação angelical, servia-lhe um chá milagroso, o antídoto, é claro. Recuperado e agradecido, o homem mal podia imaginar que havia sido vítima de uma conspiração doméstica. E assim, dia após dia, as esposas garantiam que seus maridos não se perdessem nos encantos etílicos da taberna.  

Mas os homens, ah, os homens não são tão ingênuos quanto parecem. Ao longo dos séculos, eles foram tramando sua vingança silenciosa. E hoje, no auge da modernidade, a retribuição masculina se manifesta de forma simples, porém eficaz: não baixar a tampa da privada após urinar.  

Sim, essa é a vingança dos maridos. Um ato aparentemente banal, mas carregado de significado. Enquanto as mulheres lutam por igualdade e justiça, os homens decidiram que sua forma de protesto seria deixar a tampa erguida, como um símbolo de resistência passiva. É uma mensagem clara: "Vocês podem ter nos envenenado no passado, mas hoje nós temos o poder de perturbar sua paz doméstica com um simples descuido sanitário."  

E assim, a guerra dos sexos continua, com batalhas que vão desde o café da manhã até o banheiro. Enquanto as esposas medievais tinham suas poções e antídotos, os maridos modernos têm a tampa da privada. E, convenhamos, ambos os lados sabem que, no fim das contas, o verdadeiro veneno é a falta de comunicação.  

Mas, cá entre nós, quem realmente sai ganhando nessa história? As esposas, que garantiam a presença dos maridos em casa, ou os maridos, que hoje podem perturbar a harmonia conjugal com um gesto tão simples quanto não baixar a tampa? A resposta, como sempre, está nos detalhes e, talvez, no chá.  

 

 
 
 

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